Avançar para o conteúdo principal

Senhores do adeus


Das coisas que eu mais sinto saudades de ouvir, nos outros e mesmo em mim, é a lapidar frase eu não tenho opinião sobre o assunto. Não ter opinião é refrescante pois, hoje em dia toda a gente tem opinião sobre tudo.
Rui Vítor Costa, O Comércio de Guimarães, 19.12.18

Qual a diferença entre a posição de vanglória do PSD vimaranense sobre o IMI nos centros históricos, dizendo que a autarquia de Guimarães terá – assumo o futuro indefinido da afirmação; única possível na indefinição de uma posição concreta, real e pronta a dar a mão à palmatória – e a derrota saída nas novas regras sobre cobrança do Imposto Municipal sobre Imóveis nas zonas Património da UNESCO?
Acredito que Bruno Fernandes, líder incontestável da concelhia laranja em Guimarães, tem a resposta. Séria. Concreta. Sem qualquer tipo de oportunismo.
O populismo social-democrata em Guimarães até poderia ficar bem na fotografia, não fosse o detalhe (pode parecer pequenitote, mas é fundamental): são as câmaras que decidem o IMI nos seus centros históricos.
Ah! Pode ler-se no Jornal de Noticias (19.12.23) quer os autarcas com centros históricos estão satisfeitos. Os “proprietários não”, vinca o JN.
Como entendo!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Manter viva a memória

Para apanhar o comboio da mudança é preciso chegar a horas à estação. Pedro Lacerda, Expresso ( Economia ), 21.06.25   O que aconteceu nas eleições autárquicas do passado domingo dia 26 de setembro em Barcelos – tal como em Vizela em 2017 – deve fazer pensar (no futuro) aqueles que gostam de conspirações. Desde logo, o que aconteceu em Vizela há quatro anos devia impedir o que aconteceu este ano em Barcelos. E a prova é o resultado ‘ à PS ´ na cidade das termas. A maior votação daquele partido a nível nacional. Repetir os mesmos erros do passado será respeitar vontades ocas e de volta atrás. Seja onde for. É certo que 2025 ainda está longe, mas as grandes batalhas preparam-se à distância.

Janela antiga

  Uma toalha de linho de Guimarães cobria a mesa, com as franjas roçando o soalho. Eça de Queiroz, in a Cidade e as Serras

PSD e PP querem mesmo destruir-nos II

A enorme descida salarial conduz o país ao equilíbrio externo mas também a um gravíssimo desequilíbrio social e à incapacidade de resposta das instituições – coisas completamente irrelevantes para o atual Governo. Nicolau Santos, Expresso ( Economia ), 14.02-08 Não é sustentável ter pessoas qualificadas em funções pouco qualificadas. Um salário reduzido significa ter alguém desmotivado e certamente não contribui para aumentar a produtividade. José Miguel Leonardo, líder da Randstad (Portugal) , uma empresa de recrutamento de recursos humanos, Expressoemprego , 14.02.08 Sem comentários. São palavras de quem conhece.