A pele é a
alma.
Adília
Lopes, in Bumerangue 1
Ou Portugal
é um caso sério de “estudo de caso” ou os políticos portugueses, na sua grande
maioria, não prestam; não sabem, sequer, antecipar o presente – quanto mais
dar-nos um futuro! E, confesso, estou sem vontade de olhar para o que aí vai;
principalmente para aqueles que dão facadas nas costas, matam e agora andam por
aí feitos heróis. Em suma para amostras sérias da fraqueza humana feitos
(dizem-nos) lideres.
Olhando
para aquela parvoíce dos cartazes – que parece (houve imprensa a cair em cima
da coisa como se mais nada existisse) terá mantido em suspenso um país (coitado)
cada vez mais à deriva –, importa começar por valorizar este título do semanário
Expresso (15.08.15): “Quando se julgava que já ninguém reparava
neles, os outdoors estão a ser o centro da pré-campanha”. Ficarmos logo com a
ponta aberta sobre a triste realidade do que é a contenda política no meu país.
Ou seja, e
como muito bem salienta Domingos Andrade (Jornal de Noticias, 15.08.15) “o episódio dos cartazes é um espelho desta
ficção. É essa a gravidade disto tudo. Só o vivemos porque os protagonismos têm
mostrado pouco para dar ao país”.
Enfim! Que
mais se poderá dizer sobre aqueles que ousam dizer que querem tomar conta das nossas
vidas!
E, depois,
sejamos realistas, há gente que adora brincar com as pessoas, não há?
Daí que,
tal como Pedro Ivo de Carvalho – os cartazes do PS e do PSD e CDS não enganam.
Espelham em tamanho gigante os verdadeiros propósitos de que nascem as suas
debilidades, e as do país, e as transforma num apetecível produto publicitário.
Só faltam os cartões de desconto – sou dos portugueses que considera que num
destes dias os políticos nos vão pedir que votemos neles ao menos uma vez para depois
nos colocarem uma venda negra nos olhos. E isso não me agrada nada!
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