Os
partidos políticos portugueses não escapam a esta tendência de desconfiança
generalizada por parte dos eleitores, e razões, lamentavelmente, não faltam.
António
José Seguro, in Compromissos para o Futuro
Para a maioria dos mortais, claro!, porque para outros – aqueles que passam a vida inteira à sombra
dos papás, das juventudes partidárias ou dos fretes políticos de ocasião – é (sempre) uma ilusão. De que se é
melhor, feito deus (ainda que menor); que se pode tirar o tapete a quem sabe e
faz e ajuda. Enfim, vale tudo para quem amada odiar o lado belo da vida.
A queda de um anjo é um retrato extraordinário
sobre a forma como um certo morgado – Calisto Elói de Silos –, que Camilo
Castelo Branco fez de uma certa burguesia que subiu e até ao parlamento
português: uma burguesia rica, vazia e estúpida que tala como outro anda à
deriva pela capital.
É
perfeitamente atual esta realidade romanceada pelo senhor Camilo quando
pensamos naqueles que, saídos das jotas partidárias, não passam de sonhadores
vazios, ocos, sem provas dadas, no que quer que seja, se empupam por aí, convencidíssimos.
Convencidos de donos da verdade, do mundo e do futuro.
E anda
este país chamado Portugal com representes deste quilate!
Percebe-se,
pois, tanta deriva que faz deste país uma coisa que não sai do sítio porque
está presa sempre aos mesmo rabos de palha..
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