segunda-feira, 20 de julho de 2015

O mundo a ruir

Ouço a canção dos povos
as últimas canções, esse rumor perdido, a sua oração dos mortos.
E quase não se ouvem. Escuta: não se ouvem.
Carlos Poças Falcão, in Bumerangue 1
José Falcão (SOS Racismo)
Há noticias que não entram em mim; doem.
Doem muito. Fazem-me pensar que, além de animais, nós os tipos humanos, somos parvos. Temos prazer em ser doentes; doidos.
Há noticias que nos devem, a todos nós cidadãos, fazer pensar se, quem se diz político, alguma vez foi Homem.

Porque escrevo isto?
Ora, leio no semanário Expresso (15.07.18) que o presidente da câmara de Estremoz foi acusado de xenofobia por – imagine-se! – “impedir entrada de ciganos nas piscinas municipais”.
Pronto! Há políticos que doem; dirigentes que dão razão total à parvoíce e animalidade; tornando ainda mais doente uma sociedade cada vez mais doente.
O pior é que esta porra (sim é atitude de raiva e ódio) é no país de sucesso que faz emigrar, corta apoios às necessidades mais primárias das pessoas. E nós, todos, feitos patetas alegres.

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Olhando a cidade V

Fizemos cidades muito hostis para as crianças. Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão , 24.11.14