Ouço a
canção dos povos
as últimas
canções, esse rumor perdido, a sua oração dos mortos.
E quase
não se ouvem. Escuta: não se ouvem.
Carlos
Poças Falcão, in Bumerangue 1
Doem
muito. Fazem-me pensar que, além de animais, nós os tipos humanos, somos
parvos. Temos prazer em ser doentes; doidos.
Há
noticias que nos devem, a todos nós cidadãos, fazer pensar se, quem se diz
político, alguma vez foi Homem.
Porque
escrevo isto?
Ora, leio
no semanário Expresso (15.07.18) que o presidente da câmara de Estremoz foi
acusado de xenofobia por – imagine-se! – “impedir entrada de ciganos nas
piscinas municipais”.
Pronto!
Há políticos que doem; dirigentes que dão razão total à parvoíce e
animalidade; tornando ainda mais doente uma sociedade cada vez mais doente.
O pior é
que esta porra (sim é atitude de raiva e ódio) é no país de sucesso que faz emigrar,
corta apoios às necessidades mais primárias das pessoas. E nós, todos, feitos
patetas alegres.
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