Na
verdade, nada altera nada, e o que dizemos ou fazemos roça só os cimos dos
montes, em cujos vales dormem as coisas.
Fernando
Pessoa, in Livro do Desassossego
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foto: radiofundacao.net |
É urgente, diz
o vereador da CDU na câmara de Guimarães na edição semanal o reflexodigital (15.07.09) “redefinir
o papel fundamental dos transportes públicos” nem Guimarães que,
segundo Torcato Ribeiro, “atualmente são geridos numa lógica de gestão
que pouco ou nada tem a ver com o objetivo principal da prestação de um serviço
público”.
Estou
completamente de acordo com Torcato Ribeiro. E, por via de outras dúvidas que
virão a seguir, pergunto apenas: às vezes – muitas vezes porque o negócio é uma
realidade que alimenta as almas, até aquelas que acreditavam em belas realizações
–, aqui ao meu lado, no multiusos e arredores são duas da amanhã e há um
redemoinho de carros, que antes entupiram todos os espaços, acessos a casas e a
garagens. Será isto uma cidade que se quer verde?
Não fazia
todo o sentido existirem transportes públicos no fim dos espetáculos que preenchem as
noites de Guimarães; no multiusos ou no centro da cidade?
E se houvesse,
sei lá!, dois ou três autocarros que fizessem um vaivém pela cidade e algumas
zonas do concelho, depois das diferentes realizações?
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