terça-feira, 21 de julho de 2015

Acesso ao básico

Na verdade, nada altera nada, e o que dizemos ou fazemos roça só os cimos dos montes, em cujos vales dormem as coisas.
Fernando Pessoa, in Livro do Desassossego
foto: radiofundacao.net
É urgente, diz o vereador da CDU na câmara de Guimarães na edição semanal o reflexodigital (15.07.09) “redefinir o papel fundamental dos transportes públicos” nem Guimarães que, segundo Torcato Ribeiro, “atualmente são geridos numa lógica de gestão que pouco ou nada tem a ver com o objetivo principal da prestação de um serviço público”.

Estou completamente de acordo com Torcato Ribeiro. E, por via de outras dúvidas que virão a seguir, pergunto apenas: às vezes – muitas vezes porque o negócio é uma realidade que alimenta as almas, até aquelas que acreditavam em belas realizações –, aqui ao meu lado, no multiusos e arredores são duas da amanhã e há um redemoinho de carros, que antes entupiram todos os espaços, acessos a casas e a garagens. Será isto uma cidade que se quer verde?
Não fazia todo o sentido existirem transportes públicos no fim dos espetáculos que preenchem as noites de Guimarães; no multiusos ou no centro da cidade?
E se houvesse, sei lá!, dois ou três autocarros que fizessem um vaivém pela cidade e algumas zonas do concelho, depois das diferentes realizações?

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Olhando a cidade V

Fizemos cidades muito hostis para as crianças. Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão , 24.11.14