quinta-feira, 11 de junho de 2015

Futuro assombrado pelo futuro

Não temos capacidade direta para saber aquilo que somos. Só nos conhecemos deduzindo-nos por aquilo que não estamos a ser.
André E. Teodósio, E, 15.06.06
gravura: cidadeocidental.net
Deixei de acreditar nos (chamados) programas eleitorais dos partidos. São documentos balofos; aparentemente cheios de ideias, mas tremendamente vazios; evasivos. Na prática, são (apenas) a soma de umas coisas escritas para contentar grupos de interesses das máquinas dirigentes.
Por não acreditar nos programas partidários não serei capaz de afirmar (perentoriamente) que perdi a fé nos partidos; não. Afinal só três partidos em Portugal passaram pela governação. Daí que, como diz o povo, “a cara bate com a careta”, no que à governação diz respeito (ainda) que seja apenas com alguns.

Todavia que fico com uma enorme vontade de subscrever estas palavras de Vasco Pulido Valente (Público, 15.06.05) fico: “a confusão geral das cabeças está para ficar. Não há um único partido com um programa realista e lógico que mereça a mais leve confiança”.

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