Há dez
minutos que tenho os olhos postos
nas águas
desta ribeira
António
Gedeão, in Poemas escolhidos
Parece que o
senhor Rui Barreira, o todo-poderoso dono da Segurança Social na região minhota, tem percorrido o concelho de
Guimarães a “medir o pulso das instituições de solidariedade social”. Se não
fosse um ano eleitoral até seria interessante esta ‘bondade’ de Rui Barreira,
mas o mandato que desfez os desejos, a vontade e os sonhos dos portugueses está
no fim (só o do governo, porque o resto; bem sabemos como funcionam as
escolhas).
Por mim,
sinceramente, não fazia, é, a mínima ideia que Rui Barreira tinha conhecimentos
de medicina.
Não?
Olhemos
então para a forma volátil como o senhor presidente do centro regional de
segurança social no distrito de Braga olha para a realidade das pessoas que
sofrem; pessoas sempre prontas a abrirem as portas de um futuro melhor: é só
“aquilatar o que está no terreno e ajudar, no próprio terreno, a dar as
respostas necessárias”.
Como?
Ora, ora!,
então?
Promete-se,
faz-se uma grande festa (se puder ser todos juntos daqui a uns tempos e em Braga,
melhor) e depois corta-se tudo; incendeia-se tudo e serão mais uns tempos de
penúria.
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