É uma coisa
estranha este verão
e no entanto
ia jurar que estive aqui.
Ruy Belo, in
orla
marítima e outros poemas
Mais de 51
mil euros vão ser distribuídos pelo território vimaranense por quem é capaz de
“valorizar, reconhecer e incentivar a cultura e os agentes culturais”.
É muito? Será
muito pouco? O tempo dirá.
Uma coisa é
certa: sendo verdade que “o território de Guimarães como referência cultural
europeia” terá que ser feito com as “entidades e agentes culturais” que, por
terras de D. Afonso, “produzem e difundem cultura”, como defende Domingos Bragança,
presidente de câmara em Guimarães, a verdade é que nem tudo o que é cultura em
Guimarães passa por Vila Flor (grande slogan do João Paulo para a TSF!); nasce,
cresce e afirma-se pelo território vimaranense. Não foi por acaso este uso
abusivo de ‘território’!
E aí está muito
da pureza cultural. Mas sei muito bem que é preocupação da vereação de José
Bastos.
Com sei muito
bem que o orçamento é curto. Daí que, caro vereador, também sou um grande
apreciador de quem ousa olhar para além dos palácios.
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