sexta-feira, 1 de maio de 2015

Génesis criativo

É uma coisa estranha este verão
e no entanto ia jurar que estive aqui.
Ruy Belo, in orla marítima e outros poemas
Mais de 51 mil euros vão ser distribuídos pelo território vimaranense por quem é capaz de “valorizar, reconhecer e incentivar a cultura e os agentes culturais”.
É muito? Será muito pouco? O tempo dirá.
Uma coisa é certa: sendo verdade que “o território de Guimarães como referência cultural europeia” terá que ser feito com as “entidades e agentes culturais” que, por terras de D. Afonso, “produzem e difundem cultura”, como defende Domingos Bragança, presidente de câmara em Guimarães, a verdade é que nem tudo o que é cultura em Guimarães passa por Vila Flor (grande slogan do João Paulo para a TSF!); nasce, cresce e afirma-se pelo território vimaranense. Não foi por acaso este uso abusivo de ‘território’!
E aí está muito da pureza cultural. Mas sei muito bem que é preocupação da vereação de José Bastos.
Com sei muito bem que o orçamento é curto. Daí que, caro vereador, também sou um grande apreciador de quem ousa olhar para além dos palácios.

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