quarta-feira, 4 de março de 2015

Urgência de realidades

Não vos enredeis, tímidas folhas
em vossas rosadas raízes
Walt Whitman, in Cálamo
foto: oinsurgente.org
Quinta-feira, dia 26 de fevereiro. 22H33. O meu telemóvel vibra. Era um SMS que entrava. Com remetente claro; sim porque agora recebe-se publicidade de quem nem se sabe quem envia! E com promoções!
Abro. Um longo texto. Que li e guardei; para mais tarde recordar. E confrontar com as ilusões que se vendem, como quem vende carros.
Não comentarei o que António Costa me enviou no seu SMS.
Mas, nesse início de noite – noite com uma novidade na sede central do partido socialista (eu escrevo sem receios por extenso) fazia-se a apresentação da grande moda do momento: um jornal online – percebi, ou melhor (re)confirmei que em politica nem tudo o que luz é ouro. Ou seja, nem sempre os oportunismos garantem vitórias.
Nesse início de noite recordei a verticalidade de quem, tal como prometido no calor das agitações feitas facadas, soube recolher-se ao silêncio de quem tem ideias de futuro. Estará agora a ver espalhanços e espalhanços que metem dó?
Nesta altura com enorme ondulação a percorrer tantas praias, outrora vazias, só lamento e receio muito o que aí vem.
Que não caberá em qualquer SMS; por mais longo que ele possa ser.

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