Não há nada
de tão absurdo que o hábito não torne aceitável.
Erasmo de
Roterdão
É manhã de
sábado. Como sempre, a azáfama à volta do antigo mercado municipal de Guimarães
é grande. Muita gente estaciona sem o poder fazer. Ali na Paio Galvão (o
presbítero que terá começado a sua carreira eclesiástica no mosteiro de Santa
Marinha da Costa). Chegam dois polícias municipais. Há gente que mete, à pressa
e de forma bem atabalhoada, o que tentava vender no carro, em malas cheias de
coisas rápidas e desanda dali. Mais carros se afastam. Discretos. E os polícias
observam.
O espaço – o
lado da rua que abraça o antigo mercado – fica com o espaço que tem que ter:
paragem para autocarros.
Eis, senão, quando
um carro da Vitrus estaciona. O
condutor faz um sinal mais ou menos discreto. Os dois polícias caminham,
lentamente, em frente; em direção à Sociedade
Martins Sarmento. O condutor demora pouco, é certo!, mas o carro esteve ali
uns minutos; enquanto, dentro do quiosque, ali existente, se passavam coisas.
Já tenho as
botas engraxadas. Pago e sigo em frente.
Que saudades
que eu tinha das manhãs de sol na minha cidade!
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