A vida é
curta para que me ensodes misérias várias pela goela abaixo.
Ruy
Cinatti, in antiguidades burlesco-sentimentais
Andas
mesmo distraído, não andas?
Talvez,
quando ouço que a senhora Merkel foi uma segunda escolha; uma escolha
conveniente…
Pois tens
razão. O tempo e a pressa de viver fazem-nos esquecer as coisas simples. Dizias
tu que…
Que a
Europa está no fim. Coisa que não nos deve espantar, obviamente! Desde logo,
porque aquele senhor alemão que manda na Europa, o senhor que, infeliz e
lamentavelmente, vive numa cadeira de rodas, só pensa no seu país.
Achas?
Não acho,
tenho a certeza. Por isso, aquilo que Manuel Carvalho da Silva (que belo presidente da República portuguesa
podia ser!) escreve no Jornal de
Noticias (15.03.14)
Pouco a pouco, a União Europeia (UE), ou a Zona Euro, está transformar-se
numa estranha espécie de federação – uma federação do poder financeiro e
económico, construída à margem das opiniões e interesses dos cidadãos, uma UE
desprovida de instituições realmente democráticas.
É
oportuníssimo!
Talvez tenhas
razão! Já agora olha para o que Nicolau Santos escreve na última edição do Expresso (Economia):
A produção industrial na Europa, com exceção da Alemanha, está em colapso.
O que quer dizer
1)
Que a moeda única favoreceu o modelo alemão (exporta a
preços mais competitivos do que se o fizesse com base no marco alemão
2)
A crise rebentou com a indústria na generalidade dos
países europeus.
Esperar
que isto não tenha consequências é uma ilusão perigosa.
Estás a ver?
Só quem não quer é que não vê…
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