Por isso ele
era rei, e alguém suporia diante da realeza ter um pensamento; uma palavra
súbdita.
Herberto
Helder, in Do Mundo
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| imagem: ephemerajpp.com |
Há um texto
que terá saído do punho de um certo CDS de Guimarães, onde se fala de uma
qualquer coisa – tipo pompa vistosa e, quiçá, espampanante, para jornalista ver
– que diz que “uma onda de despedimentos” terá acontecido na cooperativa
cultural vimaranense A Oficina. Ups! Que isto está assim
à-espécie-de-tsunamis-que-se-elevam-de-uma-onda-descalibrada.
Há um
opúsculo – que, pelos vistos, morreu à porta de um microfone vaidoso e sem
escrúpulos, sempre pronto a fazer estragos – que, tentando ser um texto sério,
terá a assinatura de Orlando Coutinho,
(um parêntese
para vincar que, mantendo o que escrevi sobre o atual líder do CDS vimaranense,
ainda acredito que Orlando Coutinho jamais escreveria o que terá escrito sobre
José Bastos)
não passa de
um desejo apressado de (também) ir a Santa Clara; a exemplo do que aconteceu
(tinha mesmo que ser?) com André Lima.
Ok, Domingos
Bragança sabe que André Lima controla o resto da oposição vimaranense!
2. Mas falar
em modelos “de gestão moderna” ou de “proximidade” só revela o quão distante um
certo CDS vimaranense anda da realidade local. Só revela um CDS que, afinal,
regressa sempre ao populismo demagógico. E isso, confesso-o, não fazia parte do
que penso de Orlando Coutinho. Não queria mudar de opinião, mas depois deste
episódio, assim, à-espécie-de-ciúme-pelo-parceiro, ter-ido-ao-convento-sem-mim,
eu não quero pensar que pode estar de regresso o PP que os vimaranenses rejeitaram.
Em suma, olhando
para aquilo que o CDS vimaranense tornou público, só posso olhar para o PP de
outros tempos (não muito distantes) e, sem medos, vincar e assinar por baixo as
palavras do vereador da cultura da câmara de Guimarães, José Batos: “que seria
de Guimarães se quem faz comunicados desta estirpe tivesse que tomar decisões”?

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