segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

a solidão é doce?

Tivesse Baudelaire conhecido o Portugal de hoje, e ao ópio, ao vinho e ao haxixe decerto acrescentaria a classe dirigente lusa, a qual, sem recurso conhecido a psicotrópicos, bombardeia o país com doses maciças de gás hilariante.
Ana Cristina Leonardo
foto. sicnoticias.sapo.pt
Há título nos jornais que me tiram do sério. Fazem-me pensar em realidades violentas, tremendamente violentas. Umas vezes, esses títulos, bombasticamente colocados, quase matam. Outras, discreta e corretamente escritos, matam mesmo.
Olhemos para este do jornal Diário do Minho, do passado dia 4:
Centro Social da Segurança Social “poupa” milhões de euros

Lendo o trabalho do Joaquim Martins Fernandes, jornalista que acompanho e admiro há imensos anos, e claro!, no jornal que é o Diário do Minho, fico sem palavras.
A seriedade de jornal e jornalista são para mim inquestionáveis.
A realidade do que é escrito não; pelo contrário.
Mas não direi o que me vai na alma; decidi não escrever mais nada sobre Rui Barreira, ele só ouve a música que quer.

Ah!, no dia seguinte o Joaquim Martins Fernandes voltaria às mesmas dores que matam na nossa região: “apoio a cidadãos carenciados bateu mínimos sucessivos em 2014.
Aposto que haverá misericórdia, a seguir!

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