sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Rumor de traição

foto:rr.sapo.pt
Procuramos a porta nas paredes em que sabemos que não há portas.
António Lobo Antunes, in Ípsilon, 14.11.07

João Proença, antigo líder da UGT, concedeu uma entrevista aos jornalistas da TSF Hugo Nentel e Vítor Rodrigues Oliveira que foi publicada no Dinheiro Vivo do último sábado. É uma entrevista que importa ler e reler. Porque é uma entrevista estranha. Cheia de oportunismos; quer nas palavras de circunstância, quer na forma como o senhor se põe em bicos de pé para fazer de conta que pode estar onde não está.
É uma entrevista de alguém que depois de não ter sido capaz de ser o que queria ser noutras circunstâncias, se atirou para a frente num esforço tremendo de apagamento de um passado recente e faz de conta que nunca foi o que tentou ser.
Não deixam de ser curiosas estas suas duas afirmações:
“Será importante que comecem a ser discutidas medidas concretas e que o PS afirme claramente as suas medidas em alternativa às do governo”.
“Eu espero, sobretudo, que em breve [António Costa] possa apresentar ideias no quadro da comunicação a que se comprometeu”.

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