domingo, 11 de janeiro de 2015

Que tempos

Não achas que temos de trocar umas ideias?
O quê? Trocar umas ideias!?
Sim, olhar nos olhos. Confrontar os medos que nos afastam. Precipitar a entrada nos nossos desejos de afirmação. Abraçar a irmandade que sempre nos uniu e que, agora teimosamente queremos destruir.
Destruir o muro alto que separa as nossas moradas – já nem o tribunal é capaz de desfazer essas sombras quase perenes!
Não achas!
Espera. Continuas impávida e estupidamente a dizer que o mundo é teu?
Amanhã não saberemos onde param os desenhos de liberdade que tão bem fazíamos. Noutros tempos.
Tempos tão simples.

Querias trocar umas ideias? Troquemos, então, os tempos estão abrasivos, estão!

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