O Cineclube de Guimarães foi fundado em 1958, numa época de particular fulgor associativo vivido na cidade de Guimarães. A cultura e a arte, popular e erudita, conheceram então um momento invulgar.
Editorial, Boletim de outubro do Cineclube de Guimarães.
Tempos em que a motivação que fazia milagres estava muito atrás das luzes da ribalta, dos dias que se perdem em vaidades e foguetórios.
Outros tempos!
Tempos que eram capazes de desmentir em absoluto o pensamento de António Pinto Ribeiro (Ípsilon, 14.10.10): “no atual ambiente global, a propaganda é o meio de surfar o mundo em direção a um futuro para o qual só existe uma via: consumir (ou desparecer)”.
António Pinto Ribeiro sabe bem do que fala. Já vimos isso em Guimarães, não vai há muito tempo, escutando a sua leitura sobre o que resta da CEC.
Mesmo que, na altura, um senhor, de seu nome Eduardo Meira, fizesse de conta que fazia inflexões sobre realidade associativas para dizer o que ninguém entendeu; para justificar o injustificável.
Peço desculpa! Estava a olhar atentamente o editorial do boletim do Cineclube; associação onde não se brinca, nunca com o futuro.
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