Quem por razões profissionais ou familiares se movimenta no mundo dos negócios, sejam eles imobiliários e/ou de construção ou de outra natureza com impacto junto das pessoas, que é como quem diz da opinião pública, não pode estar na vida pública, seja na política, seja noutras atividades e ligações institucionais de outra dimensão?
Era o que faltava! Claro que pode!
Então a separação entre os negócios e a política, que alguns defendem, não faz nenhum sentido?
Faz todo o sentido. Mais!, faz a diferença. E então nos dias parvos que nos entram pelos olhos dentro…
Assim sendo, um cidadão que trabalhe, por exemplo, numa empresa que precisa de apoios, mormente dinheiros públicos, ou que dirija uma empresa ligada à construção civil, não deverá ser vereador, por exemplo, numa câmara municipal?
Pode. E deve. Ou dito doutra forma, faz muito bem. Sendo um bom profissional, não é até uma mais-valia, como jamais misturará as suas duas qualidades. Por muito que isso lhe custe.
O pior é se esse cidadão, esquecendo-se da sua dupla (ou tripla, muitas vezes) função na sociedade gosta de vir a público acusar outros cidadãos de ligações (existam ou não existam, nem importa) – por razões que serão certamente das dores que o senhor Freud ajudaria a curar...
Pois.
Pois.
Em suma, o melhor mesmo é não misturar situações!
Talvez não fosse pior. Principalmente quando às duas funções sociais se juntam outras de outra dimensão, mas de igual impacto público.
Moral da história: a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!
É isso. Tomara que certos voluntariosos da política usassem espelho!
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