(o sorriso dos que nos são próximos é sempre perfeito)
Que bom seria que o mundo e os dias violentos que não param de nos espalmar fossem assim, sempre olhados na porta!
Que bom seria que a solidariedade – independentemente da cor ou do tom partidareco ou da devoção – fosse a porta que nos coloca no mundo!
Mas o mundo é uma conversa cada vez mais por acabar; uma treta com que fazemos questão de iludir os martirizados espaços violentos a que, teimosamente, chamamos os dias vindouros.
(o sorriso dos que nos são próximos é sempre perfeito)
Não, não podemos afirmar que depois de nós não há mais nada; podemos e devemos mandar à merda os vendedores de ilusões e enganadores de sorrisos rasgadamente hipócritas, estampar na estupidez saloia dos que se vestem da moda babosa das especulações e dos fatos da moda em bolsa; gravatas vistosas e vaidades sempre sublimadas
(Também vão morrer amanhã ainda que o seu mausoléu caminhe já em direção ao céu em pedras pomposas).
O último coveiro que conheci tinha um defeito: esmagava violentamente com a pé a terra mole. Ficava espalmadinha e sem vaidades que dava dó!
(o sorriso dos que nos são próximos é sempre perfeito)
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