quarta-feira, 9 de abril de 2014

Jogo de sombras pronto a acabar

Que existe uma relação direta entre a cultura material e artística e o dinheiro é uma verdade tão ancestral quanto a criação do objeto moeda, combinação magistral dessa ligação.
António Pinto Ribeiro, Ípsilon, 14.04.04
No editorial da edição de abril do boletim do Cineclube de Guimarães pode ler-se que “apesar de perder o seu protagonismo anterior, os cineclubes desempenham um papel determinante na descentralização cultural, na formação de públicos e na oferta de uma alternativa cinematográfica e cinéfila fundamental para uma cidadania plena”.


O Cineclube de Guimarães é, sempre foi, uma referência no que à participação dos cidadãos vimaranenses na coisa pública diz respeito. Umas vezes mais que outras, como é evidente, mas sempre a marcar a agenda e a memória das realizações culturais em Guimarães. Basta olhar, até pode ser de forma descontraída, para as grandes marcas que perduram na memória cultural coletiva em terras de D. Afonso.

Mesmo que a “relação direta entre a cultura material e artística e o dinheiro” possa fazer sentido, a verdade é que não deve ser fácil poder usufruir em qualquer parte do país, ao preço a que se pode (e deve, já agora!), ser associado do cineclube vimaranense. E ver cinema de qualidade. E, claro, participar nas mais diversas ações que esta associação sempre tem para oferecer às pessoas.

Vale a pena confirmar com a presença pessoal numa das várias sessões (e não só) mensais como “cidadania plena”.

Sem comentários:

Olhando a cidade VI

  Se pusessem bancos e árvores junto a um supermercado de bairro, ele transformar-se-ia num s ítio interessante . Sónia Lavadinho, consulto...