sexta-feira, 4 de abril de 2014

A natureza é que sabe


Há uma série de pessoas próximas de mim, nas Taipas, chateadas comigo; por ter escrito que a vila termal tinha que olhar mais para Guimarães.
Ao princípio – só pelo impacto –, fiquei chateado. Depois – olhando para o passado, trinchado o presente e apontando para o futuro, ri-me. Comigo: Taipas, Brito, Ronfe, Lordelo, Moreira de Cónegos, Serzedelo, S. Torcato e…não têm o que Guimarães tem.

Parei de rir e fiquei a olhar o céu das contas públicas e de uma coisa que, temos todos, tendência a esquecer, que se chama subsidiariedade, e voltei a olhar para mim, questionando-me violentamente, quase pronto a dar a mão à palmatória: e tinham que ter?

Aguardo as consequências. Todas. Todas mesmo! Ainda que todos os ribeiros, ribeirinhos, linha de água minúsculas e regatos transbordem quando a agitação atmosfera-climatológica sobe, só o rio levará as suas águas ao mar.

Pergunta óbvia: porquê esta posição? Ora porque se cada uma das linhas quiser chegar à foz, perde-se; melhor, prede-se densidade, que é com quem diz força de água. Talvez aconteça que a natureza nem sempre tenha razão e, conforme os interesses, esteja errada! Mas, até que me provem o contrário, só a natureza me convence.

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