Uns pequenos, sorrateiros e quase sem água durante grande parte da sua vida, não; não correm. Fica-se- pela evasiva que é cada vez mais at
ual: inunda, destrói e desaparece.
Mas sem eles os rios que chegam ao mar não eram nada? Talvez! A sua entrada na foz seria uma encenação feita ribeiro em degelo a engrossar o rio? Talvez.
A realidade dos dias que correm – bem sei que foi sempre assim, mas agora, talvez fruto da muita chuva, as pessoas que detestam margens inseguras notam mais, não é? – é igual a esses ribeiros vazios, quase secos que por aí, às vezes se envaidecem.
Ninguém se lembra de certos agitadores que perpassam os dias, mas às vezes eles entram a matar?
O mar também se faz de rios. A realidade dos dias também se enche de agitadores feitos ribeiros secos.
E se não fosse o mar seríamos capazes de subsistir ao que o futuro nos reserva?
É claro que o mar sabe galgar terrenos que só existem mesmo por causa das vaidades da costa.
É por isso que o mar é soberano! Sabe agitar-se; ignorando os riachos feitos heróis de ocasião.
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