No século XXI, não há lugar para o ódio, seja de que tipo for, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a propósito do arranque dos jogos olímpicos de inverno.
Que belas palavras!
Desejos e vontades que todos; acredito mesmo todos – e não QUASE todos, como alguns gestores políticos de mesmo, mesmo ao pé da porta, dos dias que nos matam –, gostaríamos que fossem uma realidade a perpassar os noticiários e as boas novas de todos os dias.
Infelizmente o que vamos vendo não corresponde a este desejo do máximo responsável das Nações Unidas.
Olhemos, por exemplo, para estas palavras sentidas de Francisco Assis (Público, 14.02.06): “a tragédia do tempo presente não radica na existência de representantes e dirigentes políticos demasiado distantes do pulsar popular, mas antes na rarefação de políticos suficientemente corajosos para assumirem, com a devida ponderação, algum distanciamento critico face à ditadura do imediato e do falsamente evidente”.
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