devia fazer o que penso; não ficar à espera
do anúncio vistoso que faz brilhar em cena triste
não faço transparências opacas! não delibero
os medos da fragilidade sem experiência.
devia fazer o que penso; olimpo à medida
dos exageros em que deixamos suportar
a revisitação da memória; a mexer no interior
leve só por um dia a saga continua
ao meu ritmo. eu não me confesso
na esquina de um filme contemporâneo
– elenco no gelo – devia fazer o que penso
tornar-me árbitro de milícias à solta
vou. Sem anúncio vistoso no olimpo
há uma onda de violência a entrar nos corpos
da noite – sempre livres – espanto de espírito
faço o que penso. outra maneira de revisitar
a memória devia fazer
o que penso? sim! é a tolerância
máxima que abre pendentes na subtileza
do desenho que nos mostra caminhos.
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