e eu estou só. outra vez! não é normal
mata-me! estou a precisar de morrer.
as horas; a solidão. o copo vazio
o corpo estendido. continua a ser bom!
mata-me! outra vez. continua
a ser bom não agitar as mãos
com o microfone do tempo nas mãos
mata-me, outra vez! o dia cai
detesto a noite. odeio a tua ausência
uma ausência esbarrada na aproximação
de ideias que criam proximidades
sempre pintadas de olhares jovens. avançar?
o dia cai sobre ti! como sempre estou só. só eu!
o dia cai sobre ti! como sempre estou só. só eu!
amanhã – diz o poeta – morrerei.
o dia cairá sobre ti. amanhã morrerei.
contra o tempo a passar. mata-me
já. há muito que estou a precisar de morrer.
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