Manuel S. Fonseca, atual, 14.02.01
1. Escreve o semanário Expresso (14.02.01) que “um em cada dez militantes do PSD que foi votar nas diretas para a liderança do partido votou em branco ou nulo”.
É um péssimo exemplo de motivação.
Um tremendo sinal de que nem sempre o que o líder diz (em público) está certo e, muito menos, serve para motivar as suas hostes. No caso concerto é uma – das urgentíssimas medidas profiláticas – forma de mostrar como os partidos olham para os seus militantes; principalmente quando assumem o poder.
Um tremendo sinal de que nem sempre o que o líder diz (em público) está certo e, muito menos, serve para motivar as suas hostes. No caso concerto é uma – das urgentíssimas medidas profiláticas – forma de mostrar como os partidos olham para os seus militantes; principalmente quando assumem o poder.
2. Mas, se olharmos à nossa volta, com os olhos sofridos – ainda que por vezes, as lágrimas impeçam a visão correta – no nosso país “só as famílias apertam o cinto”, como se pode ler no semanário Expresso do último sábado e onde se fica a saber que “nos quatro anos de contenção que Portugal já leva, a divida não parou de aumentar” e que “o Estado é o pior”.
3. Pessoalmente não acredito que Deus se distraia, mas que precisa urgentemente de enviar por cá uns anjos justiceiros para por ordem no caos instalado; precisa. A começar por aqueles que se dizem seus fiéis seguidores. E se fartam de bater com a mão no peito. Ou entrar na fila que leva à amostra social a que costuma chamar de missa.
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