sábado, 28 de dezembro de 2013

Matando silêncios

O atual responsável da igreja católica não tem medo das palavras. Já se viu. E dos abanões nos instalados. Olhe-se para esta afirmação: “quando não há profissionalismo, lentamente vai-se escorregando para o nível da mediocridade”.

Percebe-se, pois, que Francisco o papa que já é figura de referência em tudo o que è espaço de reflexão na imprensa internacional, tenha pedido aos teólogos (são os guardiões da fé, não são?, aqueles que abrem horizontes) para “serem pioneiros do diálogo entre igreja e cultura”, para além, obviamente, diz o papa, de “se predisporem a ouvir os pequeninos”.

Que ousadia!
É verdade que ao teólogo compete “escutar atentamente, discernir e interpretar as várias linguagens” do tempo (Rádio Vaticano, 13.12.05). Desde logo, sendo “pioneiros do diálogo com a cultura”. Daí que segundo o papa Francisco, a missão destes seja, “ao mesmo tempo fascinante e ariscada” – duas coisas que fazem muito bem aos que ousam abalar os estabelecidos: o fascínio da vida, porque a vida é bela; também o risco o é, porque “desta forma podemos andar na frente”.

O papa Francisco não para mesmo de agitar aqueles que sempre ousaram dizer que só eles tinham as chaves de Deus.

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