Francisco, o atual dirigente máximo dos católicos, deve estar a “passar-se dos carretos”, como se diz na linguagem popularucha. Então o papa quer uma “igreja desassossegada e virada do avesso”, como escreve António Marujo (Visão, 13.12.12) onde os pobres estejam “no centro da ação e politicas contra uma economia que mata”?
Haverá alguém que queira uma igreja assim?
Há, claro! Com toda a certeza! Desde logo, porque para o papa Francisco “no horizonte da atividade da igreja ou da política, deve estar a pessoa”.
Caramba! Assim, de repente, passou-me pela frente da memória o olhar de um partido que deve andar a ler coisas que estão muito para além da galáxia partidária! Nacional e não só.
Francisco, o papa que não se tem deixado iludir e, principalmente, abater, com certos silêncios velados, avisa que “não podemos ficar tranquilos” e critica, sem apelo nem agravo, a “ditadura de uma economia sem rosto” que mata e impede que tanta e tanta gente viva sem dignidade, sendo vítima da ditadura dos nossos dias, ou seja, a “ditadura de economia sem rosto”, que mata, destrói e decepa.
Por que carga de água o chefe do catolicismo há de andar a ‘pegar’ com os exageros de um capitalismo que domina os dias, não é senhores cristãos-democratas?
Sem comentários:
Enviar um comentário