terça-feira, 8 de abril de 2014

Grande a grande e fica-se mais pequeno

1. O que é Guimarães nos dias que correm?
Nada. E tudo.
É uma cidade que, como todas as cidades, vilas e freguesias deste país à deriva; segue à procura de ultrapassar os tremendos entraves que Passos, Portas e seus pares no distrito não param de colocar; aposta, investe e ousa.
O que é Guimarães no norte nestes dias que nos esmagam?
Uma aposta séria no desenvolvimento, na diferenciação criativa e na abertura de novas realidades que possam – temos que começar, infelizmente!, a usar termos destes – minorar as dores das pessoas.
O que é Guimarães aqui; no seu contexto territorial?
Ora, ora; é Guimarães. Sempre solidária; sempre pronta a dar a mão. Uma realidade que tudo faz para contrariar os entraves de Passos, Portas e seus pares.

2. Há tempos, que já lá vão, uma realidade sempre olhada com outros olhos, era Guimarães; era só Guimarães.
Hoje é uma das belas realidades do minho, do norte e de Portugal.
Há alguém que ouse dizer o contrário?

3. Será por isso que Ricardo Rio faz tudo para imitar Guimarães?
Ricardo Rio sabe muito bem – sejamos práticos – que a realidade minhota já não existe porque o minho já não cabe no desenvolvimento que se faz a norte do Douro. E isso faz doer umbigos; vaidades, tentativas de centralidades forçadas – ainda que suntuosamente centralizadoras de outras vontades e ações.
Viva, portanto Guimarães.

4. E, já agora, nunca fui pessoa muito boa a acreditar em milagres. O trabalho tem dado muito melhores resultados que todas as velas no altar das nossas insignificâncias. Mesmo que eles tenham ares encantadores. E pareçam sorrir em certos fóruns pomposos!

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