Pensar é difícil, mas ajuda a ver teatro.
Jorge Calado, E, 19.02.09
1.
O que é a nova energia que cruza os nossos olhares em cada recanto do
território vimaranense?
Será que se
olharmos para a elétrica que já foi portuguesa, mas que agora de português
apenas tem uns resquícios de coisas pequenas, percebermos o que é a NOVA ENERGIA?
E se olharmos com
toda a atenção para o mundo dos negócios das Elétricas a operar em Portugal –
aquele mundo de privilégios que custa tão caro a cada português – teremos uma
ajuda?
2.
Olhemos então!
Aquela dona da
nova, da velha e da energia que aquece e dá vida aos portugueses todos os dias
é chinesa nos alongamentos; perdão, no transporte energético, francesa no ginásio
– ou será somente no ninho; no nascimento – da energia para os dias e vida das
pessoas que pagam cada vez mais caro uma fatura de liberalismos, guerras de
mercado e abandono de escrúpulos?
3.
Calma!
As pessoas inteligentes
não andam por aí a exibir as suas energias ao desbarato; até porque não sabem
quem e o que vão encontrar pela sua frente nos dias das dores das pessoas. Dias
que deveriam ser solenes, mas que, infelizmente, se fazem dos sofrimentos mais
antigos que a HUMANIDADE conhece. Ou seja, as pessoas inteligentes são
discretas.
Afinal, só assim
se aproximam das realidades doridas das pessoas. Podendo exibir calmante a sua
preocupação e/ou mensagem. Mas sem falsas promessas; iguais às que são escondidas
nas letras microscópicas dos contratos.
3.1. Será que somar zeros à direita é tão
bom ao ponto de se ignorar os valores que são elevados aos altares mais enganadores
ou às procissões mais encenadas?
Pois então; a NOVA ENERGIA, podemos concluir, é uma criação política inventada
para enganar a ilusão dos dias frios com que se fazem os vazios liberalmente
ocos?
4.
Há UMA ONDA NO AR, dizem-nos por
estes dias!
Estará, assim, explicada
a ligação chinesa?
5.
Mas onde encontraremos as ligações francesas a esta nova energia? Afinal ela só
serve de nidificação…
Aconselha-se um
passeio discreto pelo parque do santo.
Sem comentários:
Enviar um comentário