Que valor têm as afirmações vagas e destituídas que proclamam certezas numa era prenhe de incertezas?
Carlos Guimarães, Mais Guimarães, 21.01.13
Nunca me foi dado o poder de julgar os outros; continuarei, pois, olhando a estúpida estupidez dos vendedores de água que julgam dominar a nascente.
Coitados!
Nem sabem onde
estão as pessoas que mais precisam dela!
E
não é que julgam que têm o poder de que nunca foram investidos!?
Olho para cima,
em direção às brancas letras fixadas no pano mural mais famoso das urbes mais setentrionais,
desde que os homens de trabalho da invicta sufragaram o empenho e dedicação de
um povo que não para de marcar pontos plenos de historicidade e lida, mas não
vejo ninguém.
Será que os pensamentos do engraxador
mais badalado do centro fazem com que o eco dos passantes se esbarre nas realidades
de quem sempre vestiu o fato do empenho e dedicação?
Sabemos lá! Viveremos
com a morte debaixo da almofada do nosso desejo de futuro, não te parece?
És bom a entusiasmar
e a motivar ações e atitudes!
Que te faz
duvidar das minhas palavras?
As
tuas palavras vazias; ocas e oportunistas.
Ah! Tens razão; há
quem nunca pense nas consequências da palavra e que a linguagem tem poder.
Não
te esqueças de ter essa verdade entre os teus dedos no próximo domingo.
Não te esqueças de que há profissionais da promessa que nunca saberão onde
estão as pessoas que mais precisam de ti! E esses prometem energias que não têm; que desconhecem!
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