quinta-feira, 13 de maio de 2021

Estranha forma de vida


Os rios não estão cá para servir (só) as pessoas, já cá estavam antes delas, e se algum dia se forem, eles por cá ficam.

José Cunha, reflexodigital, 19.10.17

 

Das coisas estranhas dos dias que correm há umas muito mais estranhas e incompressíveis do que outras.

Por estes dias questiono-me sobre uma dessas coisas para a qual não encontro explicação; uma realidade que não só me faz pensar imenso como cria uma dorzinha no fundo da barriga.

 

Então é assim a coisa estranha: A ribeira da canhota na vila de Caldas das Taipas volta a ver a luz do dia; tornando-se mais próxima da forma original com que a natureza a colocou. E muito bem!

O ribeiro de Couros, em grande parte da sua passagem urbana, vai continuar mergulhado na falta de respeito pelas linhas de água e pela forma original com que a natureza as colocou.

Mesmo com obras em andamento mantém-se o Couros escondido das pessoas.

Maldades!

Rio tapado. Sem poder ser fruído. Ainda para mais num tempo em que as suas águas correm bem mais limpas e menos merdosas.

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