Aventura gélida


Se quisermos tirar partido da vida, é bom ouvir quem já viveu.

Miguel Esteves Cardoso, Público, 20.11.10

 

1. O que quererá dizer o atual líder vimaranense do PSD quando fala de “unidade vimaranense politica”?

Confesso que não sou capaz de entender.

Sim!, percebo – todos vimaranenses percebem – que os tempos pandémicos que vivemos exigem de todos nós serenidade e unidade; caso contrário a luta contra um inimigo comum e altamente perigoso não terá sucesso.

Mas unidade politica, não! Não percebo.

 

2. Recuando no tempo encontrei algo parecido com o desafio do presidente da Comissão Politica do PSD vimaranense. Foi “um contrato com os vimaranenses”, no ano de 2013. Era um contrato que pretendia “repensar Guimarães” que, como se viu, os vimaranenses ignoraram.

Recuei ainda mais no calendário e achei um slogan quase, quase a desmentir a ideia de unidade – “mudar de vida já!” –, num desafio provocador: para quê mais quatro anos? Só que já em 2009, o PSD não colheu as simpatias dos vimaranenses.

 

3. Daí que por mais que procure sinto-me incapaz de perceber se de facto “somos todos Guimarães” ou se queremos mesmo uma “unidade vimaranense politica”.

Mas é, seguramente uma falha minha. Acredito que Bruno Fernandes terá uma explicação convincente. E se assim for, os vimaranenses entenderão as suas palavras e os seus desafios.

 

PS – Ah! No ano de 2017 o PSD queria manter os vimaranenses juntos por Guimarães. Também não foi capaz de fazer passar a sua mensagem.

Será que “unidade vimaranense política” vai ser o slogan laranja em 2021?

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