domingo, 8 de novembro de 2020

Aprender a desaprender?


 A grandeza hoje está no pequeno gesto que pode ajudar a reciclar o mundo.

Vitorino Silva (Tino de Rans), Diário de Noticias, 19.02.09

 

Comemos em excesso, importamos demasiado e desperdiçamos muito. Começa desta forma a peça que Carla Tomás – Mais de 70% dos alimentos que comemos vêm de fora – assina na edição do semanário Expresso (20.10.17).

Já sabíamos; ou pelo menos já tínhamos sido alertados. Quer por pessoas ligadas à Saúde, mormente na área da nutrição, quer pelos responsáveis da Organização Mundial da Saúde.

E comemos demais – nós portugueses, em particular – porque somos gulosos, é verdade, mas porque na hora de ir às compras perdemos o discernimento e vamos na onda das promoções que nos mergulham no exagero das aquisições a mais.

O pior é que o fazemos sem pensar em pegada ecológica, destruição de espaços verdes, maiores ou menores, ou consumos excessivos de água.

No caso português a peça da jornalista do Expresso traz uma preocupação tremenda: importamos 73% dos alimentos, e só o peixe e a carne que comemos ocupam cerca de um quarto do peso da “pegada alimentar nacional.

Estamos mesmo à beira do fim!

E este pais à beira-mar instalado a fazer de conta.

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