E o público vai ou não vai *

O que fica são as grandes coisas da cultura. O resto é efémero. A economia tem de perceber que um país cosmopolita e culto é competitivo.

José Teixeira, presidente da dst, Público, 20.03.08

 

Será o público; aquele que vai aos espetáculos culturais, um público rural – público rural; aquele que em alguns sítios só sai de casa para ir à missa?

Será por isso que nos diferentes espetáculos programados nas cidades há cada vez menos pessoas dispostas a saírem das suas aldeias para usufruírem de coisas lindas que, quer as autarquias, quer as associações ou novas realidades criativas, vão escrevendo nas agendas e levando aos palcos?

 

PS – Infelizmente esta reflexão – já escrita há uns tempinhos –, perdeu alguma atualidade por via de um vírus tremendo que fez dos humanos uns pobres desgraçados atrás de umas grades pouco dadas às coisas da cultura!

 

Uma nota diferente: na sexta-feira passada assisti a um concerto da orquestra de Guimarães no Centro Cultural Vila Flor muito interessante. Felizmente que, a partir de hoje, quinta-feira, podemos todos estar presentes no westway lab. O bom senso supera olhares menos atentos.


Ah! gosto muito da frase que abre esta publicação.  

* ânimo brando nas anotações dos dias

 

editado às 21H41 acrescentei: afinal não, o westway lab não terá concertos com público. É mesmo verdade: um vírus tremendo faz dos humanos uns pobres desgraçados atrás de umas grades pouco dadas às coisas da cultura!

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