Atlas da inquietude


 
Quando é que deixamos de tratar os velhinhos como criancinhas e lhes pedimos a opinião?

Luís Aguiar-Conraria, Expresso, 20.10.03

 

Bater na cara é humilhante; sempre escutei esta verdade preocupante desde os tempos em que na escola primária vi uma professora a fazer do meu colega de carteira uma criança sempre em pânico.

Mas o que aconteceu naquela sala de cima da escola de Pardelhas nunca me saiu da memória.

Cresceu hoje ao ler estas palavras do filósofo e ensaísta Bernard-Henri Lévy: cruéis e feias, as máscaras abateram-se como um fatum sobre os rostos de cada um.

E ficou profundamente vincada por este olhar de Carla Rodrigues (Igreja Viva, 20.10.01): ao longo dos séculos a barbárie racista tem manchado de sangue páginas e páginas da história da humanidade.

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