Acolher e festejar a diversidade

 

Em Portugal, que eu saiba, o melhor lugar para ouvir as cigarras é a poesia de Eugénio de Andrade.

José Tolentino Mendonça, E, 20.07.04

Guimarães vai ter na sua programação normal um festival de música com referência nacional?

Parece que sim. A sério!

Pelo menos João Carvalho, o homem e o rosto do Festival Parede de Coura, já disse publicamente – no decurso de uma conversa bem interessante e bem agradável que teve lugar na tarde do passado domingo, dia 12 de julho no mercado municipal –, que gostava de ver o Primavera club de volta. Afinal, como afirmou, a música é arte; das mais importantes e, sendo certo que há pessoas com muito bom gosto em Guimarães, estão lançados os dados para um festival de música de impacto nacional em terras afonsinas. 

Naquela conversa, com moderação de Ana Cotter, quer João Carvalho, quer Edgar Pera, um realizador de referência em Portugal, pensaram o futuro de Guimarães em termos culturais e arquitetónicos – a moderadora é arquiteta de profissão, o que acrescenta mais ‘provocação’ às ideias de futuro para Guimarães –, no âmbito da discussão pública sobre o Bairro C.. João Carvalho – para quem a cultura traz alma à cidade e Guimarães é uma cidade que tem alma, cumplicidade em termos culturais – é de opinião de que também seria muito interessante ver a acontecer um festival de cinema; um bom festival de cinema, em Guimarães. Ideia que com Edgar Pera também concorda, desde logo, porque os festivais são fundamentais para o lançamento de filmes.

Ah! Se o festival musical nascer na cidade-berço até já tem nome; pelo menos Rodrigo Areias, presente na plateia, já o pronunciou publicamente: festival paredes de Couros.

Por mim, e corroborando as palavras de João Carvalho, Guimarães é uma cidade que tem alma, cumplicidade em termos culturais, acredito nestas novidades conversadas no terrado do mercado municipal.

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