A nossa cultura e a nossa história são feitas disto mesmo, de monumentos grandiosos e de momentos sinistros, de brilho e de vergonha.
Francisco Louçã, Expresso (Economia), 20.06.13
Cada vez mais me
sinto mais repugnado com as “festas” que a câmara de Guimarães vai fazendo pelo
território vimaranense fora. Quem manda uns tipos fardados à moda do antigamente
colocaram-se em sentido por detrás dos palcos onde o presidente de câmara do
território onde vivo, usa da palavra?
São umas bandeiritas
vermelhas triangulares nas mãos de uns supostos militares – não duvido de que o
tenham sido – de lanceiros, militares de tempos velhos. Uns tipos sedentos dos
militarismos mais ou menos fascistas e sem sentido de tempos que a democracia
foi apagando.
Como vimaranense
sinto asco quando dou de frente com as imagens que são dadas por quem diz olhar
para a coisa pública em terras afonsinas, embandeirado em militarismos.
Até me apetece
dizer ao presidente da autarquia vimaranense que não pode brincar com a memória
de quem sofreu num passado fascista, mas não o faço. Simplesmente porque não
acredito que aceite regressos sem rosto. E, não dê palco aos vaidosos da lança.
Não é por nada,
a não ser deixar de pôr em causa a história democrática de um país que, penso, o
senhor não quer voltar a ver.
* ou será a
adoção confusa de sobressaltos do que é a vida democrática, mesmo que engalada
com travos de antanho.
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