A outra normalidade

Foto: Horacio Villalobos (Corbis via Getty Images)
É preciso qualquer coisa no mundo que nos faça imaginar o outro e é só jogar esse jogo onde nos pomos esta pergunta: ‘vamos supor que’ sou ele, ou ela ou eles. O que sentem? O que querem? De que têm medo?
Amos OZ, Ípsilon, 18.10.12

Sob o título “há famílias como as nossas e há outras”, Amílcar Correia, escreve no seu texto de editorial (Público, 20.06.03): a intenção do presidente da câmara da Azambuja de estabelecer um cordão sanitário em redor de um prédio social onde residem “famílias de etnia cigana” e outras “famílias normais como nós” tem tudo para ser uma exceção aviltante.

Ops! Quem será este autarca?
Será um deus da miséria ou um desgraçado que perdeu a verticalidade da palavra e da ação?

Ah! É um eleito pelo povo!
Não queria, de maneira alguma ser eleitor de uma pessoa assim.

Mas pronto! Importa ler a peça Autarca da Azambuja insiste em cordão sanitário com famílias de “etnia cigana com a pena de Cristina Faria Moreira (Público,20.06.02). Percebermos, de certeza, como o autarca socialista olha para as realidades socais no município onde, parece, é rei.

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