Marcas solenes dos dias que passam


O horror coexiste sempre com a beleza, com o amor.
Svetlana Alexijevich (Prémio Nobel da Literatura 2015), Público, 16.04.27

Se uma das principais barreiras para o crescimento do vírus da moda é a água – lavando abundantemente as mãos; dizem-nos – por que carga de água teimamos em poluir este bem tão precioso?
Queremos mesmo matar-nos, não queremos? 
Ou será que o vírus que por aí vai destruindo vidas e manietando os nossos desejos e movimentos é mesmo um sinal para todos nós deixarmos as parvoíces diárias, aquelas que matam e destroem?


Nota de rodapé: O que o jornal Público nos diz hoje é que a despoluição do rio Ave é uma realidade; fabulosa. Basta olhar para a sua foz e contar as bandeiras azuis que por ali serão hasteadas este ano.


Sinto-me tão feliz por fazer parte da equipa que trabalha há mais de vinte anos por esta realidade.

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