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Ziguezagues da vida ou zero de ação?


A entrega do poder em mãos eleitas está nas mãos de quem elege.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso, 19.02.23

Na manhã do último sábado, dia 8, quando descia eu da cidade em direção a casa fui obrigado a encostar-me, de forma apressada, ao muro que separa a ecovia dos terrenos onde em breve nascerá a escola de hotelaria de Guimarães. Simplesmente porque tive que fugir de um carro – em velocidade muito para além das bicicletas – que subia do pavilhão multiusos para o cruzeiro da Cruz de Pedra.
Fiquei assustado; tremendamente assustado naquele momento, mas isso passou logo a seguir.
Permanece, no entanto, a dúvida: como é que passam por ali automóveis?
Recuei um pouco, voltando para trás uns metros e percebi: há tempos que um dos marcos (chamam-se pilões, não é?) está no chão. (basta olhar para a fotografia).
E há ali uma entrada (ou saída) de ambiguidade; tão ao jeito de alguns comodismos irresponsáveis.
Será posto no seu sítio quando o próximo carro embater num ciclista? E se assim for – e esperamos todos que tal acidente não venha a acontecer – de quem será a responsabilidade?

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