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Manual de operações


Por onde andam os sábios? E como reconhecê-los? Pelo silêncio?
Ana Cristina Leonardo, E, 16.11.19

Capital Europeia [das Cultura (CEC 2012] levou Guimarães a assumir-se como polo cultural, escreve em título o jornal bracarense Diário do Minho, (20.01.30). Gostando desta afirmação, não tenho dúvidas de que, sendo como foi marcante para um país á deriva, para uma região que se ia perdendo sem referências, foi, fundamentalmente para um território resiliente e excelente como sempre foi: Guimarães, uma ousadia. Do querer, da aposta no fazer e no sentido de responsabilidade *.
Daí que esta afirmação – a CEC 2012 foi “um oásis” para a cidade em tempo de crise financeira – diga tudo.

Tudo não; infelizmente! É que não podemos deixar de ter bem presente que era o senhor Pedro Passos Coelho o primeiro-ministro de um país sem rumo. Um senhor que, pelos vistos, começa a dar sinais de que quer voltar a reinar no caos que tanto aprecia.

* Por estes dias passaram oito anos sobre o momento histórico do arranque da CEC 2012, sabiam senhores? Não há nenhum surto de amnésia por terras de D. Afonso, pois não?

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