Falta uma lufada de ar fresco; na horta


É muito difícil, senão impossível, explicar a um néscio a importância da cultura, poi ele não tem cultura para perceber a falta dela.
Afonso Cruz, Jornal das Letras, 19.01.30

O mês de dezembro último foi violento, bem sabemos, no que concerne à intensidade da intempérie. Um pouco por todos os recantos da lusa paisagem. Guimarães não foi exceção. Com árvores caídas e tantos outros pequenos acidentes. Na horta pedagógica caíram ou ficaram de raízes ao alto e ao ar; quase caídas, imensas árvores que, nos primeiros dias após a tempestade foram devidamente acondicionadas. Infelizmente, na sua grande maioria, foram abatidas, jazendo mortas pelo chão.

Passado mais de um mês já não há árvores caídas na Horta Pedagógica de Guimarães, mas há enormes quantidades de ramos amontoados em cada pequeno caminho da horta; separadores de canteiros. Muitos deles abstruindo por completo a passagem das pessoas, coisa bem pior quando esse caminhar (ou corrida) se faz à noite ou ao final da tarde. Só um corpo em forma é capaz de atravessar as hortas de fio a pavio.
Então ali no Pomar das Maçãzinhas!
Era importante que a tempestade ou a memória da tempestade fosse arrumada. Até porque, não tarda, as maçãzinhas não resistirão.

Uma pequena nota de alerta: as travessias que ajudam a passagem e embelezam o espaço, bem como muitos separadores de canteiros, estão mortas. Há pedaços minúsculos de madeira por todo o lado. E torna-se perigoso, por exemplo, atravessar a pequena ponte de madeira da primeira horta.

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