quarta-feira, 26 de junho de 2019

em nome do amor


uma visão tremenda do inferno – a ajuizar a quentura
que se delineia sobre o caminho endurecido dos dias.
(vou despir as palavras sem estação! vou perder a memória do campo
e dos passeios a pé, enquanto respirava amores luminosos – as texturas mais sedosas do meu tempo longínquo)
vou lutar por um lugar na tua história – sem visões do inferno

não metas no saco da felicidade
o vazio e o silêncio; tu disseste
não metas o vazio
e o silêncio no saco da felicidade
contigo irmã escrita
não metas, está bem?, no saco
da felicidade o silêncio
e o vazio.
(o poder para comandar o amor da humanidade não nasce das pedras mornas
por cima da água fria)

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