uma visão tremenda do inferno – a ajuizar a quentura
que se delineia
sobre o caminho endurecido dos dias.
(vou
despir as palavras sem estação! vou perder a memória do campo
e
dos passeios a pé, enquanto respirava amores luminosos – as texturas mais
sedosas do meu tempo longínquo)
vou lutar por um
lugar na tua história – sem visões do inferno
não
metas no saco da felicidade
o
vazio e o silêncio; tu disseste
não metas o
vazio
e o silêncio no
saco da felicidade
contigo irmã
escrita
não metas, está
bem?, no saco
da felicidade o
silêncio
e o vazio.
(o
poder para comandar o amor da humanidade não nasce das pedras mornas
por
cima da água fria)
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