residir na opressão da demanda


nós; amanhã? sei lá!
existirão astronautas prontos a procriar
passagens entre arquitetos do futuro?
– sabes que os arquitetos do porvir
acabam a desenhar
(eternamente)
casas mórbidas,
pois sabes? –
tens razão! só

há cosmonautas radiantes; remotos
no universo
– brincando nas suas munições simétricas; gozando
 com a nossa solidão urbana
(reino da modernidade; dizem:
cidade em movimento) –
lá de cima os olhares desconhecem residentes
de silêncios; de calmias amarguradas.

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