Quando não
houver água
Beberei a
terra
Casimiro de
Brito, in Subitamente o silêncio
Há coisas
que não compreendo, por mais esforço que faça; por mais que gaste os meus neurónios;
ou então eles é que já não me ajudam, não é?
Palavra que
ler que uma entrada paga “triplica número de visitantes”, faz de mim um coitado
de um analfabeto que deixa de acreditar na verdade oficial.
Mas, devo
ser eu que estou mais velho do que a Sé de Braga; mesmo que me tentem dizer que
ali “foi implementado um sistema de visitas guiadas nas línguas mais faladas da
Europa”.
Um dia; um
belo dia, quando a ilusão já não for o que pintam certos doentes da ilusão, eu estarei
com o Casimiro. Não, não é meu conterrâneo, é mesmo um fabuloso poeta.
Sem comentários:
Enviar um comentário