Contemplo
O meu lixo
Casimiro
de Brito, in Subitamente o silêncio
Leio um
título – recorrente; diga-se –, numa certa imprensa (Guimarães atrai cada vez mais
turistas) e olho para o meu último sábado passado ali no Campo da Feira
(já tinha saudades, caramba!, vivi ali trinta anos). Adorei a esplanada, como
sempre, mas fiquei com pouca vontade voltar lá, para ficar na esplanada.
Porquê?
Ora!, para
além do cheiro a cozinha dos autocarros (ditos) citadinos, o barulho, o fedor a
gasóleo queimado pelos autocarros à espera de grupos (quase tudo gente idosa,
não sei porquê) de pessoas – feitos cordeirinhos controlados, desde lá de cima
da colina sagrada – por placas sempre em riste com as numerações e palavras
muito altas dos donos das ditas –, sítio onde foram largados para descer no tal
percurso
‘histórico’ – para entrarem nos autocarros, já fumegando à sua espera,
para irem almoçar a Braga; até ouvi o nome de um dos restaurantes e tudo, mas
não faço publicidade a quem não é de cá.
Que mania de nos tentarem dizer que Guimarães atrai cada
vez mais turistas estrangeiros!
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