O que nasce,
então, traz consigo
esse nome:
morte? Ou algo que cresce
no silêncio
dos muros.
Nuno Júdice,
in Bumerangue
1
![]() |
foto: publico.pt |
2. Se
dúvidas houvesse sobre estas palavras e, obviamente, sobre a violenta realidade
que entrou na casa da velha senhora; sempre vaidosa, veja-se o editorial do
semanário Expresso do último sábado – A União Europeia errou ao ajudar na queda de
Kadhafi sem pensar no que se seguia na Líbia e ao deixar o caos instalar-se na
Sérvia. Só quando as sucessivas vagas de migrantes e refugiados lhe bateram à
porta é que acordou“.
Percebemos
melhor para onde vai a tal senhora pomposamente vaidosa.
3. Ou seja, “o
Ocidente ganhou milhares de milhões a explorar pobres e ignorou os pobres que
acabaram explorados. E agora, quando eles nos batem à porta e nos morrem aos
pés, os lideres europeus olham uns para os outros. Gastaram-se milhares de
milhões em guerras que criaram calamidades, mas discutem-se tostões para ajudar
as vítimas das bombas“ (Miguel Conde Coutinho, Jornal de
Noticias, 15.08.29)
4. Pois é!
John Weizierda (Banda Anon Diül II, E, 15.08.29),
“as revoluções são sempre estúpidas e só servem para substituir um cretino por
outro cretino".
Será assim
tão descabida esta afirmação?
Sem comentários:
Enviar um comentário