sábado, 5 de setembro de 2015

Escrever depois de tudo

Um dia
Deixarei de caminhar
Abandonarei a ilusão do poder
Casimiro de Brito, in Nem senhor nem servo
Há por aí – é difícil encontrá-la e só em certos cantinhos do burgo ela se vê, para pegar um exemplar a conta-gotas – uma revista muito bem feita. Uma revista que desfia tantas manias à volta de um minho dominado por máquinas comunicacionais que criam arrepios e tiram o sono.
Chama-se Guimarães cidade visível.
Do ponto de vista gráfico é uma peça excelente; muito bem conseguida. Está preparada para chegar a grandes públicos. Até é bilingue e tudo!
Anda por aí (para quem tiver a sorte de o encontrar) o número 1 da Guimarães cidade visível; à solta. Ou não! Coitado dele, parece prender-se (ou perder-se) por certos sítios eruditamente especiais. Tenho pena dela; é bela e com pinta!
Ah!, a capa é muito tentadora; mas linda!
Há por ali excelentes textos, mas caramba!, por que raio não será possível os vimaranenses tocar-lhe, vê-la, lê-la e poderem dizer o que pensam desta Guimarães cidade visível?

Nota de rodapé: Domingos Bragança tem razão, Guimarães é uma cidade de futuro e com futuro, e, por isso, uma cidade mais visível.

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