Desabotoaram
a camisa, abandonaram o corpo, e cada qual, cismando em suas coisas, olha as
galinhas que rapam em volta do pescoço, à sombra da barriga dos cavalos.
José Cardo
Pires, in O hóspede de Job
Na
terça-feira, dia 15, o jornal bracarense Correio
do Minho dava conta de que “há uma grande predisposição das
quatro câmaras [dos municípios] que constituem o Quadrilátero Urbano para
trabalhar em conjunto” e que, por isso mesmo, os estatutos do Quadrilátero
até já foram revistos como forma de “garantir a continuidade temporal”
da coisa. Ups!
Eh pá!
“projeto importante”!
Peço
desculpa, Patrícia Sousa, mas não acredito. Não, nada tem a ver com a peça
jornalística; bem construída, objetiva e clara, mas quem é Ricardo Rio para
falar pelos que estão calados; dizendo o que (aparentemente) lhe vai no
coração, sem que outros digam o que quer que seja?
E vindo de
Ricardo Rio a afirmação de que aquela coisa dividida em quatro ideias para
receber dinheiro mais rápido de Bruxelas “deve ser o motor de vários projetos
de colaboração nas mais diversas áreas entre municípios”, cheira-me a coisa
estranha; a coisa assim a uma coisa à espécie de…
Por mim,
cada vez mais incrédulo em artistices feitas promoções politicas, só digo: vale
a pena tentar perceber o que pensa o senhor presidente da câmara de Braga no
próximo dia 5 de outubro.
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