sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Da cidade para o bairro

Desabotoaram a camisa, abandonaram o corpo, e cada qual, cismando em suas coisas, olha as galinhas que rapam em volta do pescoço, à sombra da barriga dos cavalos.
José Cardo Pires, in O hóspede de Job
Na terça-feira, dia 15, o jornal bracarense Correio do Minho dava conta de que “há uma grande predisposição das quatro câmaras [dos municípios] que constituem o Quadrilátero Urbano para trabalhar em conjunto” e que, por isso mesmo, os estatutos do Quadrilátero até já foram revistos como forma de “garantir a continuidade temporal” da coisa. Ups!
Eh pá! “projeto importante”!
Peço desculpa, Patrícia Sousa, mas não acredito. Não, nada tem a ver com a peça jornalística; bem construída, objetiva e clara, mas quem é Ricardo Rio para falar pelos que estão calados; dizendo o que (aparentemente) lhe vai no coração, sem que outros digam o que quer que seja?
E vindo de Ricardo Rio a afirmação de que aquela coisa dividida em quatro ideias para receber dinheiro mais rápido de Bruxelas “deve ser o motor de vários projetos de colaboração nas mais diversas áreas entre municípios”, cheira-me a coisa estranha; a coisa assim a uma coisa à espécie de…
Por mim, cada vez mais incrédulo em artistices feitas promoções politicas, só digo: vale a pena tentar perceber o que pensa o senhor presidente da câmara de Braga no próximo dia 5 de outubro.

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